Brilho Opaco das Cinzas
Brilho opaco das cinzas
Caindo do teto de vidro
Contornos de perigosas curvas
Absinto percorrendo os recintos
Ausência da luz que nos cega
Obstáculos de corpos compenetrados
A imagem refletida no teto
Performances então invertidas
Pequenos e grandes lábios
Sombras nas cavidades
seguindos os instintos do olfato
Explorando-lhe até teu ultimato
Movimentos atrelados
Ao balançar dos lustres
Sombras e luzes
Na fusão dos sombrios amores
Sombras estiradas ao relento
Prostradas ao lado de corpos sedentos
A luz é a magia que irradia
Da arte do amor e do desejo