Nó(ve)
Meses se passaram,
(re)nasceu...
Foi retirada, cirurgicamente
a ponta da faca que,
encravada
no peito,
adormeceu a vida,
alimentou a morte,
apodreceu a carne
mastigou o libido...
Perdia-se o sentido
que roubastes por querer.
Sem vê
ia desaparecer!
Ainda não.
O nó
ainda existe,
não foi ilusão.