Se arrependimento matasse

Final de tarde sentado na areia

Lembrava-me das lindas noites

Que era possível confundir seus olhos

Com o brilho das estrelas

E o som do mar me recitava poemas de amor

Tentando expressar algo que aqui

Calado fica,

Fazia-me calar quando queria falar,

Pelo simples fato de admirar o quão

Bela era, e pelo nome...

Que se consagra por deus,

Quem sabe se não eis?

Se fores, tirá-la-ei de seus braços

Lembro-me ate hoje, como estúpido e ingênuo,

Não reparei na ironia do destino abrir as portas

E perguntar:

Entre o amor, ou a eternidade do seu

Arrependimento.

Qual ficará?

Arrependido do ser sem ser,

Do amar sem o seu amor,

E com o coração apertado

Ele preferiu a razão da infelicidade,

Sabendo que só traria angustia.

Iria ter de fingir ser mais feliz para

Esconder nessa mascara seu sorriso profundo

Que trás apenas uma palavra:

Isabela

distancia anonima
Enviado por distancia anonima em 09/08/2009
Código do texto: T1745166
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