MEU VERSO
Meu verso feito criança
brinca comigo e me bate.
Deixa trêmula a minha mão
e eu sei ser ele necessário
como a água é para a fonte.
De repente, se esconde,
Mistifica-se e me acha.
De novo, eu ao seu encalço.
E só me perco e me desgasto.
Meu verso feito criança
brinca comigo e me bate.
Deixa trêmula a minha mão
e eu sei ser ele necessário
como a água é para a fonte.
De repente, se esconde,
Mistifica-se e me acha.
De novo, eu ao seu encalço.
E só me perco e me desgasto.