A NATÃ (Homenagem póstuma)

Viajante solitário,

Num barco sem rumo,

Em noite de tempestade.

No escuro,

Não percebemos

Que tua nave afundava,

Não te socorremos a tempo.

Contigo morreram muitas esperanças

Dos pais, dos irmãos,

Dos amigos que cativaste.

Sem ti ficamos mais pobres

De incentivo, de afeto,

De sinceridade e de ternura.

Espero encontrar-te um dia,

Num porto seguro,

Num barco majestoso

Com orquestra de violinos, harpas e flautas,

O nosso tempo será então infinito

Para lermos os mais belos poemas

E as histórias dos mais extraordinários personagens .

zaque
Enviado por zaque em 28/07/2009
Reeditado em 28/07/2009
Código do texto: T1724614