CENAS DO PASSADO ...
Às vezes bate mais forte no peito
Nos deixando sem jeito
Imensa vontade de chorar...
Nem sempre é possível o pranto segurar...
Assim nos sentimos com maior consciência
Que somos realmente frágeis
Diante do mundo incompreensível
Não haverá como negar: Também sou sensível.
Caso isso venha a ser um defeito
Não posso ocultar, vivendo de qualquer jeito.
Em momentos assim,
Não apenas por fim;
Sinto a vida como um poço sem fim...
Embaixo dos nossos pés
Pisar terra firme não podemos,
Mudar de rumo nem sempre queremos,
Porque foi o que sempre fizemos...
Ainda bem que,
Semelhante a um refúgio secreto,
Como num filme de roteiro incerto,
A mente começa a exibir,
Cenas do passado sem veto,
Realidades do concreto...
Nada que eu não deixe a tona vir
Porque o passado existiu,
Se o velho homem ruiu,
Nada mais posso fazer.
Em 15/07/2009, o nome da mensagem foi mudado. Nome anterior:
CENAS DO QUE EXISTIU.