A poesia sem fim
O amor maltrata,
dor insensata,
desatina e consome o meu ser.
Desenfreada me entorpece,
o meu corpo aquece,
e eu ensisto não quero mais você!
Avassaladoura vem acompanhada da paixão,
feri-me , enche-me com teus espinhos,
só me fazes sofrer!
Penetrastes em mim, não pedistes licença
invadiste minha alma, e meu coração pôs a sofrer!
Sigo a vida nesta jornada,
nessa loucura desenfreada,
uma alma desalmada,
por falta de seu bem-querer.
Passa o dia e anoitece,
contos os minutos pra te ver.
Passam-se as horas o dia amanhece
e cadê você?
Outra noite já se vai,
tenho como testemunha as estrelas
que compadecidas de minha lamúria
se entristeceram
e morreram.
Pouco a pouco o céu foi ficando sozinho
E até brigou comigo
Pôs-se a chover
Chovia tanto e tanto
Mas não mais que eu que tanto choro
com saudades do meu você.
Outro dia chega
O sol brilha fortemente
Tomo um banho e me reponho
começa uma nova batalha
vou-me com a certeza de que irei perder!