Lembranças da mocidade
As palavras que eu te digo
Com essas tão pobres rimas
São palavras de um amigo
Quê na verdade te estima.
As proezas parecem recentes
E nos fazem até gargalhar
Fluidas assim tão normalmente
E quem aqui passa, há de espantar.
Relembrar-se de nossas façanhas
E dos nossos mais belos amores
Claro, também de alguns dissabores.
Colhidos em nossas vãs artimanhas.
Pena que a velhice nos alcançou
E agora ela se faz presente
Quem um dia amou, amou!
Quem se desiludiu, agora se recente.
Mas toda essa história faz parte
Do ciclo de uma longa vida
Sim! Amar é uma bela arte!
Uma bela arte pra ser vivida.