Lembranças da mocidade

As palavras que eu te digo

Com essas tão pobres rimas

São palavras de um amigo

Quê na verdade te estima.

As proezas parecem recentes

E nos fazem até gargalhar

Fluidas assim tão normalmente

E quem aqui passa, há de espantar.

Relembrar-se de nossas façanhas

E dos nossos mais belos amores

Claro, também de alguns dissabores.

Colhidos em nossas vãs artimanhas.

Pena que a velhice nos alcançou

E agora ela se faz presente

Quem um dia amou, amou!

Quem se desiludiu, agora se recente.

Mas toda essa história faz parte

Do ciclo de uma longa vida

Sim! Amar é uma bela arte!

Uma bela arte pra ser vivida.

Marcos Antony
Enviado por Marcos Antony em 06/06/2009
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