O Elo
Elo
Me ausento na presença dos dias
Que guardados se guardam em ti
Como forma ignóbil de mim
Em objeção à prata frágil;
Quero que recordes dos dias
Que chuvosos ranharam o céu
Em prantos de fogo castanho
Que tingiram Saturno de vermelho...
Não deixes morrer no mar da forma
A pureza insensata dos elos
Que entrelaçam a matéria fálica
Em formas tetra-temporais;
E guarde a essência fria
Dos contos que as estradas fadaram
À lembrança incauta do toque
Que jamais se deu ao teu pescoço.