VENTOS DE PETRÓPOLIS
Ventos que sopram em minhas ventas
Lembrando-me dos antigos vendavais
Sofridos em terra amada
De Petrópolis não esqueço jamais.
Terra de ares bem puros
Serra que muito me apraz
Seus verdes, sorvo profundo
Transmitem vida e paz.
Ventos que em dias de chuva
Deixavam marcas profundas
Trazendo ao solo as casas
As ruas ficavam imundas.
Ventos que faziam aumentar
Na pele a sensação de frio
Divagava e minha mente
Enquanto sentia arrepios.
Ventos que levavam pra longe
Minha realidade de vida
Não ter condições de esquivar-me
Das dificuldades sofridas.
Ventos que me conduziam
A viagens da imaginação
Numa nuvem de algodão,bem macia
Era levada a minha mansão.
PETRÓPOLIS, MINHA CIDADE QUERIDA!