VENTOS DE PETRÓPOLIS

Ventos que sopram em minhas ventas

Lembrando-me dos antigos vendavais

Sofridos em terra amada

De Petrópolis não esqueço jamais.

Terra de ares bem puros

Serra que muito me apraz

Seus verdes, sorvo profundo

Transmitem vida e paz.

Ventos que em dias de chuva

Deixavam marcas profundas

Trazendo ao solo as casas

As ruas ficavam imundas.

Ventos que faziam aumentar

Na pele a sensação de frio

Divagava e minha mente

Enquanto sentia arrepios.

Ventos que levavam pra longe

Minha realidade de vida

Não ter condições de esquivar-me

Das dificuldades sofridas.

Ventos que me conduziam

A viagens da imaginação

Numa nuvem de algodão,bem macia

Era levada a minha mansão.

PETRÓPOLIS, MINHA CIDADE QUERIDA!

Alessandra Borges
Enviado por Alessandra Borges em 01/06/2009
Código do texto: T1626743
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