Vou batê um bolo

Fazia tempo, não ia à casa da minha tia de coração.

Quando abriu a porta e me viu, abriu um largo sorriso.

Seu abraço me envolveu todo o corpo de pura emoção.

Parecia estar protegido e querido por aquela obesa senhora.

Encheu-me de beijos e perguntou por todos.

Me levou pra cozinha, me fez comer,

e de habitual disse:

sente-se aqui enquanto eu bato um bolo,

aquele bolo que você tanto gosta.

Nem vi o tempo passa com tanta prosa.

Depois um café bem quentinho,

e com aquele pedacinho de bolo,

Nossa ! parecia algo do Deuses,

tanta singeleza, mas tão família.

Fui embora levando sua abenção

e a certeza de estar renovado

e a vontade de voltar sempre.

Mateus Ambra
Enviado por Mateus Ambra em 25/05/2009
Reeditado em 25/05/2009
Código do texto: T1614801
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