DA BOCA PRA DENTRO
No banco truncado
na madeira antiga
cada prego enferrujado
tem alma e voz amiga
há um corredor vazio
e uma teia de abandono
vem consolar o teto
que de repente se abriu
o tempo empilhou memórias no desvão da escada
nas coisas irrisórias, ausência pesada
fantasmas fremem na desconstrução
Como guardar tudo e tanto?
...
transbordo