Estações da vida

Pegando o trem desta saudade

Fiz parada em toda uma estação.

Em cada estada, uma emoção.

Parei na estação “Felicidade”

Dos meus tempos de mocidade

Dos meus tempos de ilusão.

Foi linda a estação do “Amor”

Aconteceu tão cedo pr’a mim

Seria ótimo se não tivesse fim.

Pena que nem tudo é a nosso favor,

Na maioria dos assentos um dissabor;

Houve mais não, do que sim.

Ops! É bom não parar na “Tristeza”

Nesta estação queria passar batido!

Pois, lá ficou o amor prometido;

Lá fincou toda uma (?) incerteza;

Mágoas que ainda estão acesas

Neste triste coração carcomido.

Insistirei ao maquinista desta mente

Que ignore algumas paradas;

Feche a porta na estação do “Amor Cilada”

Nessa plataforma não há sobrevivente.

Um passado que hoje se faz presente;

Toda uma vida sem a pessoa amada.

Marcos Antony
Enviado por Marcos Antony em 18/05/2009
Reeditado em 06/12/2010
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