Estações da vida
Pegando o trem desta saudade
Fiz parada em toda uma estação.
Em cada estada, uma emoção.
Parei na estação “Felicidade”
Dos meus tempos de mocidade
Dos meus tempos de ilusão.
Foi linda a estação do “Amor”
Aconteceu tão cedo pr’a mim
Seria ótimo se não tivesse fim.
Pena que nem tudo é a nosso favor,
Na maioria dos assentos um dissabor;
Houve mais não, do que sim.
Ops! É bom não parar na “Tristeza”
Nesta estação queria passar batido!
Pois, lá ficou o amor prometido;
Lá fincou toda uma (?) incerteza;
Mágoas que ainda estão acesas
Neste triste coração carcomido.
Insistirei ao maquinista desta mente
Que ignore algumas paradas;
Feche a porta na estação do “Amor Cilada”
Nessa plataforma não há sobrevivente.
Um passado que hoje se faz presente;
Toda uma vida sem a pessoa amada.