UM DIA NA ROÇA
Campos limpos do sertão
Entre morros e serrões
Corre o gado em disparada
E o vaqueiro, atrás em gritalhada
Cavalo esquipa,empura o gado
Rumo ao curral,lá na morada
Cachoros, latem sem parar
Crianças,na cerca a esperar
Chega a noite,escura como breu
No céu, algumas estrelas a brilhar
Vento, traz o frio
Que a todos, vem aninar
Madrugada, galo canta
Boi muge,mulheres se levantam
Começa o dia na roça
Lá vai o burro,puchando a caroça
No engenho,boi manso
Pucha roda, sem parar
Cana passa no moinho
Garrapa, sai prontinha
Vaqueiro, tira o leite
Ao fogo vão levar
Trabalhadores famintos
Comem e rumam a roçar
Meio dia,sol em pino
Voltam a suas casas
Comem,bebem
Tomam café,contam causos
Voltam a lida
E a noite,cansados
Voltam as suas moradas
Guardam suas enxadas.
(FATIMA CASTRO)
25/07/1989
Campos limpos do sertão
Entre morros e serrões
Corre o gado em disparada
E o vaqueiro, atrás em gritalhada
Cavalo esquipa,empura o gado
Rumo ao curral,lá na morada
Cachoros, latem sem parar
Crianças,na cerca a esperar
Chega a noite,escura como breu
No céu, algumas estrelas a brilhar
Vento, traz o frio
Que a todos, vem aninar
Madrugada, galo canta
Boi muge,mulheres se levantam
Começa o dia na roça
Lá vai o burro,puchando a caroça
No engenho,boi manso
Pucha roda, sem parar
Cana passa no moinho
Garrapa, sai prontinha
Vaqueiro, tira o leite
Ao fogo vão levar
Trabalhadores famintos
Comem e rumam a roçar
Meio dia,sol em pino
Voltam a suas casas
Comem,bebem
Tomam café,contam causos
Voltam a lida
E a noite,cansados
Voltam as suas moradas
Guardam suas enxadas.
(FATIMA CASTRO)
25/07/1989