Mãe
Mãe,
Por que você se foi?
Sinto tanto sua falta...
Olho para o céu estrelado e fico imaginando...
Onde você está? Em qual estrela foi se aninhar?
Eu queria Mãe, voar até você,
Me ajeitar no seu colinho,
Me cercar do seu carinho
E apenas ser feliz...
Queria tanto lhe falar deste mundo
Tão seu, tão meu, tão cheio de paz!
Dizer que por aqui tudo continua igual.
Mas qual!
Tudo mudou. O mundo mudou. Não o reconheço mais...
Mãe,
Você sempre foi forte, valente
Olhava para o futuro, via as durezas de frente.
Sempre lutou por tudo o que quis!
E mesmo sem o tudo que pretendeu
Com o pouco que conseguiu, bem viveu,
E foi muito, muito feliz!
Hoje, Mãe, tantas mazelas espalhadas
Envolvem a terra como mantos
Não de bênçãos, mas de desgraças derramadas...
Oh, o que estou a dizer?
Você viu também os desacertos,
Os desatinos, quantos?
Não, o mundo não mudou. Continua, tal como você o deixou...
Regina Reis
Caraguatatuba, 6/5/2009
Mãe,
Por que você se foi?
Sinto tanto sua falta...
Olho para o céu estrelado e fico imaginando...
Onde você está? Em qual estrela foi se aninhar?
Eu queria Mãe, voar até você,
Me ajeitar no seu colinho,
Me cercar do seu carinho
E apenas ser feliz...
Queria tanto lhe falar deste mundo
Tão seu, tão meu, tão cheio de paz!
Dizer que por aqui tudo continua igual.
Mas qual!
Tudo mudou. O mundo mudou. Não o reconheço mais...
Mãe,
Você sempre foi forte, valente
Olhava para o futuro, via as durezas de frente.
Sempre lutou por tudo o que quis!
E mesmo sem o tudo que pretendeu
Com o pouco que conseguiu, bem viveu,
E foi muito, muito feliz!
Hoje, Mãe, tantas mazelas espalhadas
Envolvem a terra como mantos
Não de bênçãos, mas de desgraças derramadas...
Oh, o que estou a dizer?
Você viu também os desacertos,
Os desatinos, quantos?
Não, o mundo não mudou. Continua, tal como você o deixou...
Regina Reis
Caraguatatuba, 6/5/2009