O sentido das coisas
Enfim amamos um ao outro triunfalmente.
E bocagemente, shakespearemente, docemente,
hoje pouco mais temos
que as mãos cheias de tudo,
os pés completos de estradas,
o sereno coração repleto,
as vaidades consoladas,
a paixão pacificada.
Imagino portanto se achar aí mesmo,
nas coisas, o sentido final das coisas.