O sentido das coisas

Enfim amamos um ao outro triunfalmente.

E bocagemente, shakespearemente, docemente,

hoje pouco mais temos

que as mãos cheias de tudo,

os pés completos de estradas,

o sereno coração repleto,

as vaidades consoladas,

a paixão pacificada.

Imagino portanto se achar aí mesmo,

nas coisas, o sentido final das coisas.

Jô Siqueira Souza
Enviado por Jô Siqueira Souza em 03/05/2009
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