A amiga de meu amigo

Eram quatro ou cinco

Quando contigo sonhei,

Não me importa o tanto que olhei

pasmei com o sorriso destemido

de alguém que nunca amei,

que nunca cheirei.

Como uma estátua

que gira para o deleite de quem olha

e entende o quanto importa existir

tão bela arte a iluminar as nossas faces,

a trazer prazer para este canto,

que sonha atingir

um encanto

uma voz em pranto

precisando de amor,

necessitando de calor,

um beijo

para satisfazer um desejo.

Eram quatro ou cinco

quando contigo sonhei

rolei pela cama

sem encontrar a minha dama

sem me ver em ti

naquele drama

procurei consolo

em um garrafa de vinho

no mais escuro momento

tormento

para o meu lamento

veria a ti em outro dia

bela em seu talento

arte.

Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 24/04/2009
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