A ÁRVORE E O LENHADOR
Lenhador que certo dia
Linda árvore derrubou
Sente hoje ao meio dia
A falta que lhe causou
Sai em busca de um abrigo
De um lugar p'ra descansar
E outro arvoredo amigo
Oferece-lhe o seu lar
O arvoredo, agora ameaçado,
disse para aquele lenhador:
"Eu te dou imenso conforto
Acabando o teu cansaço
Mas amanhã serei morto
Em troca disso que faço
Logo esquecerás de tudo
Que te faço aqui agora
E certamente virás mudo
Cortar-me de tora em tora."
O lenhador sem fadiga
Levanta-se e vai embora
E olhando a árvore amiga
Sente remorsos e chora
O lenhador, ali, entristecido,
disse para a árvore amiga:
"Eu quero te pedir perdão
Não serei mais lenhador
Porque nessa profissão
Eu sempre fui um traidor."
Lenhador que certo dia
Linda árvore derrubou
Sente hoje ao meio dia
A falta que lhe causou
Sai em busca de um abrigo
De um lugar p'ra descansar
E outro arvoredo amigo
Oferece-lhe o seu lar
O arvoredo, agora ameaçado,
disse para aquele lenhador:
"Eu te dou imenso conforto
Acabando o teu cansaço
Mas amanhã serei morto
Em troca disso que faço
Logo esquecerás de tudo
Que te faço aqui agora
E certamente virás mudo
Cortar-me de tora em tora."
O lenhador sem fadiga
Levanta-se e vai embora
E olhando a árvore amiga
Sente remorsos e chora
O lenhador, ali, entristecido,
disse para a árvore amiga:
"Eu quero te pedir perdão
Não serei mais lenhador
Porque nessa profissão
Eu sempre fui um traidor."