Flores Prensadas
Oh, mas que noite esta noite
Penso nos meus dias ao vento
E quando comecei a sentir-me livre
Algo realmente bom
Soprava pelos meus braços
Levantar-me-ia de todos os males
Oh mas quão realmente bom era tal sensação
Retratos desbotados pelo porão
Antigas porcelanas ofuscam os dias
Bonecas de pano chamam para dançar
Melodias nostálgicas e ranger de parapeitos
Chuva tocando as notas nos ladrilhos
Cheiro de orvalho e café fresco
Viola, violão que ja não mas tocas
Sem remoto controle para alienar
Ruas descem em rios e cascatas
Amores se perdem ao luar
Continue a respirar e admirar o vinil
Novas fases do sol encenam-se para a lua
Rosas desabrocham e e poesias são escritas
Senhoras alimentam as ninhadas pelos parques
Pudera voltar a ser antiquadro
Muitos anos se passaram e pudera verdade ser
Perdi a suavides daqueles tempos
E por décadas irei definhar até encontrá-los de volta