Flores Prensadas

Oh, mas que noite esta noite

Penso nos meus dias ao vento

E quando comecei a sentir-me livre

Algo realmente bom

Soprava pelos meus braços

Levantar-me-ia de todos os males

Oh mas quão realmente bom era tal sensação

Retratos desbotados pelo porão

Antigas porcelanas ofuscam os dias

Bonecas de pano chamam para dançar

Melodias nostálgicas e ranger de parapeitos

Chuva tocando as notas nos ladrilhos

Cheiro de orvalho e café fresco

Viola, violão que ja não mas tocas

Sem remoto controle para alienar

Ruas descem em rios e cascatas

Amores se perdem ao luar

Continue a respirar e admirar o vinil

Novas fases do sol encenam-se para a lua

Rosas desabrocham e e poesias são escritas

Senhoras alimentam as ninhadas pelos parques

Pudera voltar a ser antiquadro

Muitos anos se passaram e pudera verdade ser

Perdi a suavides daqueles tempos

E por décadas irei definhar até encontrá-los de volta

Marcos Ses
Enviado por Marcos Ses em 17/04/2009
Reeditado em 17/04/2009
Código do texto: T1543685