Guerreiros de ninguém
Nós lutamos, nós brigamos
E não sabemos parar
Nós vencemos e morremos
Mas não sabemos pensar
Somos donos de ninguém
Somos podres, somos reis
Somos ordem, fé, poder
Somos grandes, somos lei.
Pensamos como crianças
Lutamos como gigantes
Derrubamos suas torres
Comemos suas amantes
Somos fortes pra vencer
Somos guerreiros com poder
Somos burros com cabresto
Somos perfeitos para obedecer
Controlados sem saber
Guerreamos sem parar
Gritamos e matamos
Cortamos até o ar
Nossa fúria é ímpar
Lealdade não há igual
Somos frutos do próprio homem
Somos fantoches do nosso mal
Guerreiros da pedra
Terra, fogo e honra
Lutamos até vencer
Ou até que o último morra...