Guerreiros de ninguém

Nós lutamos, nós brigamos

E não sabemos parar

Nós vencemos e morremos

Mas não sabemos pensar

Somos donos de ninguém

Somos podres, somos reis

Somos ordem, fé, poder

Somos grandes, somos lei.

Pensamos como crianças

Lutamos como gigantes

Derrubamos suas torres

Comemos suas amantes

Somos fortes pra vencer

Somos guerreiros com poder

Somos burros com cabresto

Somos perfeitos para obedecer

Controlados sem saber

Guerreamos sem parar

Gritamos e matamos

Cortamos até o ar

Nossa fúria é ímpar

Lealdade não há igual

Somos frutos do próprio homem

Somos fantoches do nosso mal

Guerreiros da pedra

Terra, fogo e honra

Lutamos até vencer

Ou até que o último morra...

Bardo de Solia
Enviado por Bardo de Solia em 31/03/2009
Reeditado em 31/03/2009
Código do texto: T1515241
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