Mais uma vez na janela
Ontem te procurei, mais uma vez, ao abrir a janela.
Abri mil vezes a mesma janela,
chamava teu nome, gritava ao longe.
O som sumia no horizonte, sem eco.
Hoje abri a janela mil vezes outra vez,
mil vezes gritei teu nome, teu apelido,
mil vezes perguntei por ti a quem passava.
Mil vezes me decepcionei.
Ontem te magoei, me magoaste.
Não te perdoei. Me perdoaste?
Jan Câmara
10AGO2008