Ponto de vista
“Se sou céu
Eu tenho estrelas...
Nos vazios preenchidos.”
Emprestei meus olhos
Para não poder enxergar
A vista não alcança
Aquilo que o corpo sente.
Imaginei que teus olhos
Pudessem me ver por eles
A solidão do vazio absoluto
Sempre foi cega e obsoleta.
Mudei de posição de espírito
Tentando aproximar meu destino
Colecionando tua proximidade
Abrigando aquilo que sente.
Fiz o que pude comigo
Afinal sempre foi você
A visão que sempre obtive.