O casual dela
O preto em preto
A produção minuciosa
Para um aparecer casual.
Saia de grife,
Perfume francês
E o pircing preto nos lábios
A sombra, o blush, o rimel
Tudo preto
Como se querendo se esconder
Da beleza que se esbanja.
Seria um teste para os olhos,
Não para os próprios,
Mas um teste em disfarce
Percepção posta à prova.
E neste poderio
Onde armas são casuais
Nada mais programado
Do que se esconder entre amigas.
Mas contornos não se escondem
O espírito muito menos
E ao esbanjar felicidade
Milisegundos são eternos.
Apenas com um olhar
E no gestual da busca
Encontrou-se com a fama
Por quase um mês seguido.