Tempo sem volta
Os passos perdidos do passado
Não me deixam dormir.
Meu pudor é ameaçado
A nunca mais existir.
No espelho refletem as lutas,
O desentendimento alheio
Que não é apenas uma bacia de frutas
É o mal que sempre veio.
Pingentes registram suas marcas.
Roupas começam a se torcer.
E no varal de máscaras
Tudo começa a entorpecer.
Sobrancelhas salientes
A uma vida descontente.
Baterias se chocam
E os tempos nunca mais voltam.