Outono

Nada

a morte chegou

e veio o nada

a vida derrepente acabou

e assim você me mata

fui a luta

foi a esperança

fiz o possivél e

foi a confiança

a morte veio sem perdão

o que sobrou foi o pó

a sua vida foi envão

esvaída

já perdida sem rumo

já tão seca

como o outono

as ânsias se vão

e os sonhos escorrem

se vão as mãos e

os olhos ardem

o que sobram?

restos

que nem são mortais

não são nada

Nada nada nada

Lembraças

isso que resta.

Fábio Bianna
Enviado por Fábio Bianna em 03/02/2009
Código do texto: T1419368
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