Outono
Nada
a morte chegou
e veio o nada
a vida derrepente acabou
e assim você me mata
fui a luta
foi a esperança
fiz o possivél e
foi a confiança
a morte veio sem perdão
o que sobrou foi o pó
a sua vida foi envão
esvaída
já perdida sem rumo
já tão seca
como o outono
as ânsias se vão
e os sonhos escorrem
se vão as mãos e
os olhos ardem
o que sobram?
restos
que nem são mortais
não são nada
Nada nada nada
Lembraças
isso que resta.