DESVELAR A PRÓPRIA ALMA...
A tarde talvez fosse rósea
Ou, ainda, criança menina...
Trouxesse luz ou chuva
De gotas bem pequeninas...
Despencassem verdíssimas folhas
Aos degraus da escada...
Mesmo que fosse só caos
Ainda que insistisse o nada
Estaria eu quietinho lá...
A alma brilhante, lavada
Respirando em agradada calma
À espera de um momento,
De um vôo de libélula,
Até de um golpe de espada
A percorrer as células!
Era ainda inocente a estada
Pelas estradas desta Terra...
Sem apuro, em real novela
A desvelar a própria alma!