TARDE DE SETEMBRO

Foi numa tarde de agosto ou setembro,

Pra ser sincero nem me lembro,

Eu vi uma menina linda e singela.

A partir daquele instante,

Não consegui entender o que estava acontecendo

Minha cabeça confusa,

Só dava pra perceber o coração batendo.

Pensando bem, comecei a entender,

Minha vida tinha sido dividida,

A que vegetava antes, para te amar depois.

A quem te transformou em ser,

Eu ergo a taça em seu louvor,

Não sei se é criança... mulher... Ou símbolo do amor.

Sei que amo todas sem distinção,

Quando penso que amo uma,

Pela outra tenho paixão.

Fico às vezes pensando na escuridão que passou...

Hoje, só dia claro,

Nos seus braços eu me amparo,

O que restou foi amor.

Otaviano de Carvalho
Enviado por Otaviano de Carvalho em 19/01/2009
Código do texto: T1392264
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