SOCOS NO VENTO

Ah! Como eu gostaria,

De ser poeta um dia,

Para com você falar,

Que te amo loucamente,

Usaria as palavras mais eloqüentes,

Só pra te cativar.

Tem que haver um lugar,

Onde possamos parar,

Com nossas idas e vindas.

E esse amor se arrastando,

A longo tempo esperando,

Que essa andança se finda.

Em sonho casando eu te vi,

Na sua porta escrevi,

Com minha alma ferida.

“Desejo que sua vida depois do casamento,

Valha por um só momento,

Que juntos passamos querida”.

Mas quando não estou ao lado dela,

Vivendo nesta paralela,

Buscando-a no espaço.

Vivo nela pensando,

Com ansiedade e precisando,

Da segurança dos seus braços.

Meu grito de esperança,

Apaga em minha lembrança,

O passado sem vida.

Buscando você no infinito,

Emudece o meu grito,

Quando te vejo querida.

Fez soar a sirene da vida

Despertou dando guarida,

A esse amor sem alento.

Alegro-me por estar ao seu lado

Pulo de punho fechado,

Dando socos no vento.

Otaviano de Carvalho
Enviado por Otaviano de Carvalho em 15/01/2009
Código do texto: T1385353
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