N E I D E
Lembranças, quantas,
tantas...
do pimeiro beijo,
lindo, inocente
no escurinho do cinema,
juras de amor eterno,
minha mão em tua mão,
abraços, ternos...
Tínhamos: tu doze e eu quinze anos,
Deus como eramos lindos !
Um dia, fostes embora pro Paraná,
talvez nunca, nunca mais voltar...
Tive notícias, recentes.
te fostes repentinamente,
terrível acidente...
Querida, tu, e teus dois filhinhos,
pra sempre...sempre...
nunca, não te verei jamais.
Me resta só a doce lembrança,
de tua meiga imagem,
um flash-back do passado,
vivido, amado...
guardado no coração,
com muita emoção amor,
infante e singela paixão.
És ainda a linda flor,
que jamais morreu.
Só as saudades, a sós...
SÓ...EU !