Minha poesia

A primeira, tão tímida e escondida

Qual o apressado beijo da eterna musa

A teia de versos nunca fora proibida

Outras vieram de forma menos confusa

Minha última poesia não existe

Viaja em noites sem parada

E não para nunca de sonhar !

Ainda que lhe neguem papel

Será gravada feito um poema triste

Em superfície menos Nobel

Se a mão que escreve for levada

Mesmo lá, ela vai para cantar

A alma não haverá de ser reclusa

Irá vagar na dimensão encantada

E buscar no pranto d´uma intrusa

O seu tempo certo de voltar ...