Poema da segunda hora de quinta feira
Poema da segunda hora de quinta feira
Eu podia por horas e horas, a contemplar a beleza das colinas vazias,
ouvir o pizicato da harpa e os amores cantantes do passado.
A canção apaixonada transcende, a colina se torna palco:
ensaios de cantigas que tentam apaziguar meu não lacônico modo de
amar, de viver cada momento... E por fim o que canta, canta para
manter respirável a atmosfera do pensamento.
Salve colinas, salve! Oh! Maneira eterna de viver as coisas efêmeras...
Do livro "Adágios e Pensamentos Particulares".