Frágil Mulher
No quintal da casa, uma tora de árvore seca.
Com o machado em suas mãos mulher frágil,
E m poucos minutos o que era tora forte
Transforma-se em várias partes.
Percebe-se o olhar
Do jovem senhor,
Elegante, alto e bonito
Contemplando aquela cena.
Inaceitável ele não tomar o machado
E cortar a lenha
Que será usada no fogão.
E ele, bonito moço,
Que maldade, acharia pronta a refeição!
Com elegância, sentava-se à mesa,
E de olhos fechados saboreava o alimento.
Com as mãos calejadas, a frágil mulher
Com sorriso simples, a ele se dirigia
E com sua suave voz e bom tom, perguntava
O que ele ainda queria?!
E eu ainda pequena, a tudo ficava atenta
E me perguntava, como ela agüenta?!
Será que eles se amam?
Se beijam?
Eu Deus,
Se me casar, não serei tão boba!
E com dó chorava,
Até ficar rouca.