Meu Anjo. Meu homem.
Bem do alto, vertigens de amor,
Marquei meus pulsos, para lembrar-se de mim,
Meu homem, meu anjo.
Marquei passos no descompassado tempo, minutos nascidos e abraçados,
Tal qual o novo medo de outubro. De Deus “inda” espero o milagre,
Espero logo além da margem, murmúrios de um velho amor.
Descompassadas batidas na porta,
No mais sabe como é! Te amamos, eu, meu anjo e meu homem.
Amar é ir além da verdade e dos próprios medos. Mas o homem inventa...
Pisando em chão de terra, voando em lugar inseguro. Sonhando ser liberdade.
É vaidade que não contenta. De Deus um lugar seguro.
Hoje dançamos ao calor do sol, eu, meu anjo e meu homem.