VOLTANDO AS ESTRADAS

Se na vida, não encontrei portas abertas,
não será  estranho, as estradas desertas,
embora por algum tempo, brilharam as luzes...
Bons tempos, cheguei a ver as  estrelas no céu,
não fui vitorioso, não cheguei a ganhar o troféu,
a vida devolveu-me, a minha estrada de cruzes...

Acostumado, não estranho, em minha vida a solidão,
eterna companheira, minha amiga da contra mão,
por tristes caminhos, sempre me acompanhou...
É um martírio que me tortura, mas não me mata,
e o barulho triste e contínuo de uma cascata,
que vive avisando, que aquele amor já findou...

Retornei as estradas, a mesma que antes seguia,
agora vejo novamente  a mesma triste rodovia,
que pela vida ,nunca cansei de caminhar...
Estou retornando onde não devia nunca ter saído,
voltando no mesmo caminho, agora mais perdido,
ainda não sei onde esqueci, a luz do meu luar...
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 28/11/2008
Código do texto: T1308049
Classificação de conteúdo: seguro