UM GRITO NA NOITE
Caminhos que só me levam para a escuridão
por que luzes pela vida, não mais semeia,
os caminhos que percorrem meu coração,
já não me mostram mais, uma lua cheia.
Tudo e separado por uma negra cortina
não tenho como, passar para o lado de lá,
o mal da saudade, não tem concerto em oficina,
coração petrificado, mora só do lado de cá.
Um mundo de trevas, um mundo estranho,
que a saudade, faz me sozinho percorrer,
e como se me separasse de um rebanho,
onde, nunca encontro o amanhecer.
Sou como um barco a deriva sem seu leme,
que na negrura da noite, segue em diante,
onde consigo ouvir um coração que geme,
no peito e na alma, de um passageiro errante.
Se existe uma saida, para mim nunca abre,
sou um condenado, tenho que viver na solidão,
sou vigiado pelas lâminas de um sabre,
que tem guardado, em sua bainha, a recordação.
Caminhos que só me levam para a escuridão
por que luzes pela vida, não mais semeia,
os caminhos que percorrem meu coração,
já não me mostram mais, uma lua cheia.
Tudo e separado por uma negra cortina
não tenho como, passar para o lado de lá,
o mal da saudade, não tem concerto em oficina,
coração petrificado, mora só do lado de cá.
Um mundo de trevas, um mundo estranho,
que a saudade, faz me sozinho percorrer,
e como se me separasse de um rebanho,
onde, nunca encontro o amanhecer.
Sou como um barco a deriva sem seu leme,
que na negrura da noite, segue em diante,
onde consigo ouvir um coração que geme,
no peito e na alma, de um passageiro errante.
Se existe uma saida, para mim nunca abre,
sou um condenado, tenho que viver na solidão,
sou vigiado pelas lâminas de um sabre,
que tem guardado, em sua bainha, a recordação.