"Roma dos Césares"
Forte, impetuosa, majestosa,
Frondosa, gloriosa em excelência e beleza,
Luxúria, honra, força, sensualidade e glamour,
Seu orgulho imperial, nobreza sem igual, realeza!
Ó romanos, que trabalham,
E na guerra, nunca falham,
Levantem o estandarte real!
Marcando com sangue, um sinal,
Entre as almas que, aos montes, se espalham.
Combatendo em grande labor,
Seguindo em frente, de peito erguido.
Destemidos, partem rumo às nações vis,
Imprimindo suas insígnias nos dormentes,
Também nos homens de dura cerviz.
Ó gigante Roma de anjos de carne,
Onde o sonho do império eterno se fez real!
Há quem encarne em suas filosofias vãs,
E num instante segundo as desencarne,
No tenebroso Coliseu da era pagã.
Ó Césares, onde estão suas coroas?
Onde estão as vestes e as vitórias que alcançaram?
Onde estão os cavalos e os carros com que marcharam?
Onde estão as espadas e os escudos com que lutaram?
Onde o sangue inocente que derramaram?
Onde estão as libações que aos deuses realizaram?
Quantas vidas ao fio da espada dizimaram?
Quantas buscas e projetos se criaram?
Quantos templos à mãe Vênus consagraram?
Quantas prostitutas contrataram?
Quantas sacerdotisas ao sexo livre se entregaram?
Quantos homens um ao outro se inflamaram?
Quantos corpos lascivos, nus, se erotizaram?
Quando os sonhos de uma eterna Roma desmoronaram...
Ó Roma, cidade eterna!
Teu nome ecoa pela terra.
Tuas ruínas, são um testemunho,
De uma grandeza sem igual.
Teus imperadores, seus feitos,
Suas conquistas, seus desmandos,
Marcaram a história do mundo,
Com sangue, ouro e diamantes.
Roma, cidade de contrastes,
De beleza e miséria, de amor e ódio,
Tuas ruas, um palco de dramas,
Onde a vida e a morte se encontram.
Roma, cidade encantada,
Teu fascínio é eterno,
Tuas ruínas ainda respiram,
A glória de um tempo passado.
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© Junior Omni - 2008