A lua tristonha
A lua não deu o ar
da sua graça está
noite.
Nem tão pouco sorriu
para mim.
Estava distante,
em outro mundo.
Solitária e tristonha.
Fechou-se em lamentos.
Pensava no seu amor,
o Sol.
Recordava os momentos
de ternura que juntos
viveram.
E pois-se a chorar
desesperadamente.
A saudade doía demais.
Pobrezinha tão sozinha,
tão desamparada.
As estrelinhas vendo o
seu sofrimento, começaram
a dançar em sua volta.
Aos poucos a Lua, foi se
abrindo contagiada
pela dança.
Nunca mais lamentou,
pois ela não estava
sozinha.
Tinha o carinho das
estrelinhas.