COMO ANTIGAMENTE
Um dia eu volto para ficar,
Contemplar o ar preguiçoso,
As cores, a vivacidade.
Volto para abraçar os amigos; tomar
Aquele cafezinho gostoso,
Com brevidade.
E ouvir o violeiro tocar,
Encantar o luar curioso,
Com serenidade.
Um dia eu volto para correr...
Como um menino pelas estradas,
E deixar a brisa me envolver,
Com o perfume das floradas.
Volto para dizer;
Que por onde andei não vi nada,
Que se compare ao prazer,
Da minha terra tão amada.
Enquanto não posso voltar,
Cominho só... pelas esquinas dessa cidade,
O novo – tanto quis procurar...
Encontrei a infelicidade.
Alimenta-me a saudade.
Um dia eu volto para ficar,
Contemplar o ar preguiçoso,
As cores, a vivacidade.
Volto para abraçar os amigos; tomar
Aquele cafezinho gostoso,
Com brevidade.
E ouvir o violeiro tocar,
Encantar o luar curioso,
Com serenidade.
Um dia eu volto para correr...
Como um menino pelas estradas,
E deixar a brisa me envolver,
Com o perfume das floradas.
Volto para dizer;
Que por onde andei não vi nada,
Que se compare ao prazer,
Da minha terra tão amada.
Enquanto não posso voltar,
Cominho só... pelas esquinas dessa cidade,
O novo – tanto quis procurar...
Encontrei a infelicidade.
Alimenta-me a saudade.