Nunca de novo sete
São vinte e sete, amanhã serão trinta anos
Logo atrás o sabor dos dezoito e a saudade ardente dos sete.
Para que ter pressa de crescer criança?
Breve seus braços, suas pernas
Sua voz e seu coração ficarão velhos
Lhe apresento o tempo!
Será o responsável pelo carinho deixado de lado
O sumiço daquele amigo imaginário
É o tempo passa
Aposenta balanços e colos
E transforma seus heróis preferidos em pais sem graça.
Viu o que o tempo faz criança?
O conselho a ser dado é: seja amigo do seu tempo presente
Não queira crescer depressa demais, acelerar tudo
O inverso jamais acontece
Isso por que são vinte e sete, amanhã serão trinta anos
Nunca de novo sete...