CORRE DA FORÇA BRUTA (2TIT270606:3 (COR)
(CORRIGIDO)
Corre menino se não a "brabeza" vai te pegar,
Corre pelos campos verdes,
Embrenha-te nas matas fechadas e espinhosas;
Aquele boi sem dono está chegando furioso
afim de espetar alguém com seus chifres pontiagudos,
Como se nós tivéssemos culpa de sua sina natural.
Corre e trepa numa árvore tortuosa,
Esconde-te lá nas grimpas, é a maneira de escapulir
da força bruta que está atrás de nós.
Ele nem quer saber, entramos em seu território,
Aqui é ele quem manda, com seu coro negro
difundindo a sua raça, plantando neste sertão de DEus
o sentido da palavra liberdade, fartura e certeza
de sua presença no porvir.
Corre menino, venha ver, ele passou,
É um raio c apeando célere o seu destino.
Talvez não vejamos mais algo tão lindo,
Veja lá onde o arco-íres enterra o tesouro,
e o boi sumiu, o nosso sonho acabou,
Nunca mais estaremos próximo da realidade...
Goiânia, 22 de SETEMBRO de 2008.