Acalanto
É tarde ao vento que invade a paz do desejo louco
O suor trepida nos rostos e lambidas ao desejo
Os olhares calam passagens de dedos e carícias
Mantemos corpos ligados em junção e convergências
Beijos frenéticos lançados ao jorro abundante
Tempo de paixão e amor abrasante
O silêncio adormece no acalanto dos apaixonados
A primavera trás as lembranças dos desavergonhados