SUA SAUDADE

Já quantos dias foram passados
milhas, do meu destino navegados,
e esse meu dia nunca amanhece.
Olhos, que não foram fechados
sonhos, que não foram começados,
esse viver, cada dia mais escurece.

O que sua lembrança me representa
e uma poeira que nunca assenta
e um castigo que não mereço.
O que a sofrida alma enfrenta
e o que da vida, chamo de tormenta
por causa, da mulher que não esqueço.

Noites, que em pesadelos seu rosto via
com a saudade que na mente ardia,
queimando a minha última esperança.
Parece vir de longe, a suave melodia
da qual a letra e minha, e minha a poesia,
se foi...Para onde a alma já não alcança...
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 18/09/2008
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