O TEXTO DE NAVEGAR
Teu rosto é porto
Do ancorar dos textos.
Em finíssimas texturas
O ir e vir
Das ondas de dizer-se:
As entrelinhas.
Mordaças do agora
Revolvidas pelos ventos
Vendavais...
Lançam-se em vírgulas
Soltas das amarras
Fazem-se ao mar
Do agora navegante poema
A abarcar
Nossos corpos marinheiros.
Aos portos
Horizontes...
Parágrafos.