Acorde comum e triste
Recordo de mim,
um acorde incomum e triste...
foi de passados amargos e doces
e de pavor insiste...
Veja, perdoe essas mãos calejadas,
o coração prematuro pro amor,
essa discussão sentimetal,
todas desabrochadas em flor!
Não lamente, não sou poeta,
morri em algum traço comum da lembrança,
sou a cinza-pluma concreta
e de ti, nem mereço bonança...
Ah! só me deixe querer o quisto,
afagar o abraço velho...
recordo agora, tudo isso...
dor em doer sincero!