Cão da loucura
Dos teus lábios senti,
Mulher Pueril, o gozo
do meu delírio...
e do teu corpo áureo,
odor inebriante...
Recordo-me da outrora:
ilusão vívida!
E teu aroma sim
é vitalício!...
Porém teus beijos tornam-me
cão da loucura!
Nem acre nem doce,
nunca repugnantes!
Dá-me sede, rouba-me o juízo...
Ah, são teus sabores! Sim,
eles calam minha razão!