POR TRÁS DA MÁSCARA DE RUGE FRANCÊS
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Eu te vi sobre o sofá;
Repousavas
Longe dos ruídos,
Das vozes,
Do sol e do vento.
Os tristes sopros de seu árido hálito,
Silvavam a sua volta.
Quando te acordei,
Permaneceu, negligentemente, jogada sobre o leito florido.
O rosto pálido por detrás da máscara de ruge francês.
Ar devoto,
O cenho carregado.
O espírito perturbado.
Dilacerando o próximo.
O coração cheio de pena sem saber a causa,
Que enrubesce sem pudor e ri de tudo sem alegria,
Por detrás da máscara de ruge francês.
Negligentemente jogada sobre o leito florido,
Eras um espectro feminino. ®Sérgio.
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Imagem: The White Marriage Rozewicz.
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Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte Sempre!