Cúmplice.

Na maldade da dor, na perversidade da distancia, me torno um prisioneiro da saudade.

Nos respingos das lagrimas que ainda molham minha face, me chegam os murmúrios de um amor que se perdeu no tempo, este velho tempo que não mostra nenhuma piedade, pois não quer se envolver com coisas passadas.

Parece até que ele próprio também não viveu aquele momento, e que agora me vira às costas como querendo me desprezar, mal sabendo ele que se hoje sofro, é porque sempre vai valer a pena lembrar, não me importa o quanto este maldito tempo ira durar, mas no fundo ele não sabe, querendo ou não, será um cúmplice a me ajudar, porque nele pegarei carona até chegar o dia de me libertar.

DIASMONTE
Enviado por DIASMONTE em 02/08/2008
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