DESPEDIDA DE CLARALUNA
Ulli, por que você quis
Despedir-se assim de mim?
Eu fiquei tão infeliz
Ao vê-la partir assim...
Eu odeio as partidas,
Então, fujo das chegadas.
Não gosto de despedidas
Que me deixam arrasada.
Fiquei como um passarinho
Que, ao voar, perdeu a asa.
E ao percorrer meu caminho,
Voltei chorando pra casa!
Gosto de abraçar alguém
Sem pensar no que virá.
Se hoje vai ou se vem
Se a saudade vai chegar.
Você se lembra das flores
Naquela árvore viçosa?
Perguntei aos moradores
- De fato, é o Ipê rosa!
Então, para seu deleite
E a sua alegria...
Olhei para aquele enfeite
E mando a fotografia.
Um abraço ao Conrado,
Nosso amigo italiano.
Belo rapaz, educado,
Como um bom Napolitano.
À Erô, irmã querida
Que aprendi a querer.
Um beijo, sem despedida,
Breve espero-a rever.
Cacau, a linda sobrinha,
Que me trouxe emoção
Amei, como fosse minha,
Está em meu coração.
Amiga, esta cidade
Ficou triste, quando viu
Você partir, de verdade
Dor em seu peito sentiu!
Contudo, a esperança
De lhe rever, brevemente.
Ficarão, como lembrança
Os nossos dias contentes!
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Chegando a Poetisa
Celina Figueiredo,
diretamente de BH,
para despedir-se também!
Bem vinda, amiga.
Obrigada por esta doce interação.
Não diga adeus nas despedidas;
diga "até breve", "au revoir"...
Assim ficará menos triste.
"Adeus"...
Dá idéia de nunca mais.
Não fique triste, Brasília é ali mesmo.
Amei as fotos (das duas e do ipê rosa).
Beijos de Celina
(Celina Figueiredo)
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A amiga de além-mar,
Tera Sá, participa da Despedida.
Obrigada, querida!
Quando duas almas se tocam
E calham a encaixar...
ai!, quanto nos magoam
as penas do apartar!!...
Beijos, em duplicado,
para manter bem vivo
esse sorriso estampado!
(Tera Sá)
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Silvia Regina, veio correndo,
aqui pertinho, do interior de Sampa,
para despedir-se de Clarinha.
Valeu, linda!
Sempre terá suas lembranças prazerosas
Sempre terá a Amizade de menina Clara
Sempre terá a Amizade mais bela e rara
que será, ora simbolizada, num ipê rosa!
**** Um beijo azul****
(Silvia Regina Costa Lima)
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