MEUS VERSOS, MINHAS LAMÚRIAS
Ir para onde? – Se estou perdido pelo caminho
Restando somente meus versos para o desabafo.
Levaram tudo que eu tinha, até o meu carinho
E deixaram as lamúrias que eu escrevo.
Não estranho. Acostumei com a vida que eu levo
E entre linhas e espaços meus poemas eu faço.
Com a madrugada, que tenho, como companheira
Hoje, quem me dera, na alegria do meu cansaço.
Acharei um amor que me leve a um novo viver.
Garanto que amor e carinho terão pela vida inteira
Assim como, quero que me ame e, sinceramente,
Seremos corpo e alma para vivermos feliz eternamente.
Indago então o que faço dos meus versos
Rejeita-los não posso pois vivo com eles
Levo em minh’alma pelo resto da vida
É deste que eu respiro. É o meu universo.
Nada posso fazer, nem me livrar deles
E deixa-lo minha vida estará perdida.
Contudo se conte-lo na minh’alma
Haverá sempre estas lamúrias amorosas.
As magoas serão expostas espontaneamente
Guardadas das recordações e dos traumas
Assim o que guardo em versos e prosas
São vidas amadas que gravaram na minha mente...