O Beijo da Serpente
Vem sorrindo a serpente
Sibilando uma canção.
Vem com seus dentes a besta feroz
Cavalgando sobre ossos.
Com ela existe o grito que ecoa a dor.
E vem o veneno em seu beijo falço...
Como seu falço amor.
Prostituta, meretriz...
De presente lhe dou uma forca.
Que a noite caia sobre ti sem piedade.
Que todos os seus dentes sejam quebrados.
A maldita carta já foi escrita
Com uma sinceridade até vulgar.
E você com suas mentiras...
Seu odor fétido de cigarro e bebida...
Sua aparência esquelética...
Como a morte vem sorrindo.
Vem sorrindo como a serpente
Sibilando uma canção.
Com dizeres de palavras de espinhos.
Você é um monstro que devora.
É o abismo de todo o pecado.
É o nome da maldição.